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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Conceito de família


Quando falamos em família, é comum pensarmos em uma estrutura com pai, mãe e filhos e, também, no papel que desempenham. O pai trabalhando fora e trazendo o dinheiro para suprir as necessidades da família, a mãe cuidando da casa e dos filhos e estes, sorridentes e obedientes, enfim, uma família feliz e bem constituída. É lógico que nem todos pensam assim. Szymanski e Martins (2004) descobriram, em seus estudos, que até mesmo crianças abrigadas, que nunca viveram em uma situação familiar como a descrita, representam as famílias dessa forma, em brincadeiras livres, no faz-de-conta, nos jogos e em outras atividades desenvolvidas.
Embora esse tipo de família ainda seja muito encontrado nas sociedades ocidentais, diversas outras formas têm surgido na vida moderna. Segundo Szymanski (2002), família pode ser definida como uma associação de pessoas que escolhe conviver por razões afetivas e assume um compromisso de cuidado mútuo com todos os membros que a compõem. Essa autora destaca nove principais tipos de composição familiar: (a) família nuclear com filhos biológicos; (b) família extensa, incluindo três ou quatro gerações; (c) família adotiva temporária; (d) família adotiva, que pode ser birracial ou multicultural; (e) casal sem filhos; (f) família monoparental,
chefiada por pai ou mãe; (g) casal homossexual com ou sem crianças; (h) família reconstituída depois do divórcio; (i) várias pessoas vivendo juntas, sem laços legais, mas com forte compromisso mútuo.
Petzold (1996) vai além ao relacionar quatro grupos de fatores que podem influenciar a caracterização da família, levantando 14 variáveis, como por exemplo, se os casais são legalmente casados ou não, se tem moradias em comum ou separadas, se são economicamente dependentes ou independentes, se compartilham ou não a mesma cultura, se tem filhos naturais ou adotivos, se a relação estabelecida é hetero ou homossexual, entre outros. Se combinarmos as 14 variáveis com todas as possibilidades de arranjos descritas por esse autor (14X14), teremos 196 arranjos diferentes de família. Nossa!!!
É muito importante compreender a diversidade de possibilidades de arranjos familiares porque, cada vez mais, vamos conviver com diferentes tipos de famílias.
O professor, então, é um dos profissionais que mais tem contato com essa diversidade.
O papel da família e os estágios do curso de vida familiar
Bowlby (1990), o autor da Teoria do Apego  afirma que o serviço que os pais prestam aos filhos é considerado tão natural que sua grandiosidade é esquecida.
O papel da família, de modo geral, é o de fornecer apoio e segurança. É lógico que todas as famílias enfrentam problemas e dificuldades mas, apesar disso, é importante que cada um dos seus membros saiba que tem com quem contar em caso de necessidade, a quem recorrer e que alguém se preocupa com seu bemestar.
A família é sempre uma referência.
Da mesma forma que cada um de nós passa por diferentes etapas no curso de vida, isto é, desde a fase de bebê até a velhice, a família também passa por diferentes etapas. Os papéis específicos que as famílias desempenham vão variar em função dos diferentes estágios do curso de vida familiar. Carter e McGoldrick (2001) definem seis estágios no curso de vida na família de classe média que pode ser útil para entendermos o papel da família nas diferentes etapas de seu desenvolvimento.
O primeiro estágio: saída do jovem adulto de casa
Carter e McGoldrick (2001) descrevem essa fase como sendo a do jovem adulto solteiro saindo de casa. No Brasil, geralmente o jovem de classe média só sai de casa se for estudar ou trabalhar fora, do contrário fica na casa dos pais até se casar. No entanto, nessa etapa, a tarefa do jovem nesse processo é a mesma: a de assumir a responsabilidade emocional e financeira por si mesmo. Isso implica diferentes mudanças no status familiar, as quais são necessárias para que o jovem consiga seguir em frente em seu processo de desenvolvimento.
O segundo estágio: a formação do novo casal
No segundo estágio, a tarefa é a de formar um novo casal, comprometendose com a formação de outro sistema familiar, ou seja, a geração de uma nova família.
O terceiro estágio: casal com filhos pequenos
Esse estágio envolve o nascimento dos filhos. É o casal aprendendo a lidar com os filhos pequenos e a tarefa básica é aceitar esses novos membros no sistema familiar.
O quarto estágio: casal com filhos adolescentes
Novas mudanças ocorrem quando os filhos se tornam adolescentes. Nessa fase há necessidade de ampliar a flexibilidade das fronteiras familiares, com o objetivo de incluir a independência que os filhos adolescentes precisam adquirir e é comum surgir a preocupação com a saúde dos avós. Além disso, o fato de ter filhos adolescentes leva à reflexão de que o tempo está passando muito rápido, ou seja, que se está ficando mais ‘velho’
O quinto estágio: os filhos saindo de casa
Esse é o estágio do lançamento dos filhos para viver longe de casa e seguir em frente. É chamada de “a fase do ninho vazio”. O objetivo geral é a aceitação de várias entradas e saídas no sistema familiar.
O sexto estágio: período tardio da vida
O último estágio é o da família na fase tardia da vida e o papel básico é a aceitação da mudança dos papéis geracionais.

ROTEIRO PARA PLANO DE AEE (segundo SEESP)



A. Plano de AEE

São as ações desenvolvidas para atender as necessidades do aluno. São específicas do AEE para que o aluno possa ter acesso ao ambiente e a conhecimentos escolares de forma a garantir com autonomia o acesso, a permanência e a participação dele na escola.
 1. Objetivos do plano:
 2. Organização do atendimento:
  • Período de atendimento: de (mês) ... a (mês) ...
  • Freqüência (número de vezes por semana para atendimento ao aluno):
  • Tempo de atendimento (em horas ou minutos):
  • Composição do atendimento: (   ) individual   (   ) coletivo
  • Outros:
 3. Atividades a serem desenvolvidas no atendimento ao aluno: 
 4. Seleção de materiais a serem produzidos para o aluno.
 5. Adequações de materiais: liste os materiais que necessitem de adequações para atender às necessidades do aluno (exemplo: engrossadores de lápis, papel com pautas espaçadas e outros).
  6. Seleção de materiais e equipamentos que necessitam ser adquiridos: liste os recursos materiais que precisam ser encaminhados para compra e /ou que já existem na sala de recursos multifuncionais.
 7. Tipos de parcerias necessárias para aprimoramento do atendimento e da produção de materiais: terapeuta ocupacional para criar uma tesoura adaptada, costureira para fazer uma calça com enchimento para trabalhar com a criança e outros.
 8. Profissionais da escola que receberão orientação do professor de AEE sobre serviços e recursos oferecidos ao aluno:
·         Professor de sala de aula
·         Professor da Educação Física
·         Colegas de turma
·         Diretor escolar
·         Equipe pedagógica
·         Outros. Quais:
 B. Avaliação dos resultados:
 1. Indicação de formas de registro
O plano deverá ser avaliado durante toda a sua execução.
O registro da avaliação do plano deverá ser feito em um caderno ou ficha de acompanhamento, onde serão descritos pelo professor do AEE o uso do serviço e do recurso em sala de aula, durante o AEE e no ambiente familiar.
No registro, deverão constar as mudanças observadas em relação ao aluno no contexto escolar: o que contribuiu para as mudanças constatadas; repercussões das ações do plano de AEE no desempenho escolar do aluno.
 2. Resultados obtidos diante dos objetivos do Plano de AEE.

C. Reestruturação do Plano:
 Liste os pontos de reestruturação do Plano de AEE, caso os objetivos do Plano não tenham sido atingidos.
  • Pesquisar e implementar outros recursos.
  • Estabelecer novas parcerias.
  • Outros.

Deficiente......em Mário Quintana



Deficiente... é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive,sem ter consciência de que é dono do seu destino. 
Louco... é quem não procura ser feliz com o que possui.
Cego... é aquele que não vê seu próximo morrer de frio,de fome, de miséria.
E só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
Surdo... é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo,ou o apelo de um irmão. 
Pois está sempre apressado para o trabalho . 
Mudo... é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde
por trás da máscara da hipocrisia. 
Paralítico... é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda. 
Diabético... é quem não consegue ser doce, sem sofrer por isso...
Anão... é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser "miserável", pois
" Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.