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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

FORMAÇÃO CONTINUADA PARA INCLUSÃO EDUCACIONAL: UMA NECESSIDADE NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

A educação escolar é alvo de pesquisas e desenvolvimento de conceitos diversos, tanto por parte dos teóricos, quanto por parte da própria sociedade o que faz com que novos posicionamentos acerca da finalidade da educação bem como do papel social da escola sejam questionados continuamente.
A sociedade por sua vez tem conquistado vários direitos sociais e educacionais ao longo da história, tais conquistas são de grande valia porque dependeram de lutas das pessoas que colocavam suas necessidades como prioridade para a administração pública.
Uma das conquistas ao longo do histórico da educação têm sido as políticas públicas de inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais, que já está garantida na Constituição Federal e tem seus desdobramentos em algumas resoluções para validar as reivindicações.
Na Constituição Federal de 1988 (CF/88), a educação é direito de todos e o atendimento educacional especializado aos alunos com necessidades educativas especiais tem que ser efetivado preferencialmente na rede regular de ensino Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei n.º 9.394de 1996 (LDBEN/96), especifica-se com mais detalhes como deve ser esse atendimento especializado, apresentando, em um capítulo denominado “Da Educação Especial” (Capítulo V), os seus dispositivos nos art. 58, 59 e 60. E, mais recentemente, na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008),
[...] tem como objetivo assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para garantir:acesso ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados do ensino; transversalidade da modalidade de educação especial desde a educação infantil até a educação superior; ofertado atendimento educacional especializado; formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão; participação da família e da comunidade; acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e informação; e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas (BRASIL, 2008, p. 14).


            Conviver com as diferenças sejam elas de qualquer âmbito, ainda é um desafio para todos nós. A tolerância, o respeito às diferenças culturais, sociais, ainda permanece como uma busca constante. Não diferente, a escola que é um lugar aonde as diferenças também se manifestam, torna-se necessário aprender a conviver com elas. A inclusão escolar numa perspectiva de aceitar e garantir educação básica ou em qualquer outra modalidade a todos os alunos ainda é assunto e uma prática que enfrentam dificuldades em sua operacionalização na realidade escolar.
Sendo a escola um espaço de construção de conhecimentos e valores, é fundamental que tenha propostas pedagógicas de inclusão que possam contribuir para uma sociedade mais justa e menos desigual.
Nesta conjuntura surge um questionamento: a formação continuada na perspectiva da inclusão pode ser uma alternativa para a implementação das políticas de educação inclusiva na escola?
A inclusão escolar, não se refere apenas ao acesso à matrícula, mas também uma implicação pessoal e profissional dos profissionais ligados à educação. Dessa forma, considerando-se que a formação do professor pode ser um dos fatores fundamentais que influenciam a qualidade do ensino, torna-se fundamental a definição dos rumos da educação inclusiva.  O presente trabalho analisa a Formação Continuada nas escolas municipais de Alta Floresta – MT como um momento de reflexão da prática sob a forma de oficinas, e tem como objetivo compreender a educação como um processo que ocorre na vida das pessoas bem como isto pode atender aqueles que têm necessidades educacionais especiais e carecem de vivenciar a inclusão educacional dentro da escola.
Refletir sobre o processo educacional escolar compreendendo assim a importância da formação continuada do professor para a implementação de mudança em sua práxis com vistas às práticas pedagógicas inclusivas, onde o professor possa construir espaços para reflexão.
Na sociedade contemporânea os espaços de reflexão para inclusão educacional apontam para perspectivas que venham atender às necessidades das pessoas para que não fiquem à margem do processo educacional formal.
No que diz respeito a questão metodológica a experiência em pauta valeu-se da metodologia que mais se apropriasse a natureza da experiência que é a prática de oficinas para a operacionalização das concepções teóricas bem como vivências em educação inclusiva com professores, funcionários e pais de alunos na Formação Continuada.

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